Quando nos tornamos “melhores” que Jesus!

Março 21, 2016 at 5:27 pm

stelaOlá meninas! Hoje convido vocês a tomarem uma xícara de café com a querida e lindíssima Stela Figueiró, do blog Dando a Luz.  Este texto cheio de beleza e sensibilidade é perfeito pra semana de Páscoa e nos faz refletir se não temos sido “santos demais, puros demais, exigentes demais” se refletirmos como era o comportamento de Jesus com relação as pessoas! Entra lá no face da Stela pra ler coisas muito interessantes e ver fotos maravilhosas do ensaio dela grávida! Como eu, a Stela é mãe de tres lindos guris : )

 

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As pessoas iam até Jesus. Convidavam-nO para ir às suas casas. Não existe registro de ninguém que tenha ficado com medo de se achegar a Ele. Ele era mais que um pastor num púlpito distante, Ele andava entre o povo. Seus pés eram poeirentos de caminhar, Ele não ia em uma carruagem. Ele não se fazia diferente, mas igual. Quando Deus decidiu se revelar a nós, fez isso através de um corpo igual ao nosso. Ninguém nunca o considerou santo demais, divino demais, puro de mais para ser tocado. Ninguém teve receio de ser rejeitado por Ele. As pessoas iam a Ele, procuravam-O, confessavam-se. Ele viveu no nosso nível, sentiu a nossa dor, foi traído, teve seu coração partido mais de uma vez. As pessoas não tinham medo de receberem duras críticas; não cogitavam a possibilidade dEle não desejar permanecer na presença delas. As pessoas iam a Ele e sentiam-se acolhidas, amadas, aceitas. A lepra nunca afastou o doente de Jesus, a imoralidade nunca afastou a mulher adúltera e nem mesmo os demônios puderam afastar o endemoniado de Jesus, Ele se achegava a eles, se fazia acessível. Ele não era conhecido por seu alto nível de exigência das pessoas, mas duramente criticado pelo seu alto nível de aceitação. Ninguém jamais se sentiu menosprezado ao estar na presença de Jesus, ninguém teve vontade de se retirar por se sentir diminuído, inferiorizado, entretanto, cada um que se aproximava, a mulher adúltera, o cobrador de impostos, uma criança, um aleijado, um leproso, o ladrão na cruz, todos sentiram seu amor. Muitas vezes era Ele quem chamava essas pessoas para perto, não com intuito investigatório, como nós temos muitas vezes, mas com o sincero desejo de fazê-las experimentar do seu amor, da sua boa companhia, para que usufruíssem da sua sabedoria se doava a eles, gastava seu tempo abraçando, ensinando. As pessoas que tem convivido conosco tem experimentado deste amor na nossa companhia? Ou recebem nossas críticas e olhares de julgamento sobre elas? Por que nos achamos melhores? A abordagem de Cristo sempre foi de incluir, nunca de excluir. “Os que estavam no círculo de Cristo, não tinham dúvida de seu amor, os que fazem parte do nosso círculo não devem ter dúvida do nosso.” Max Lucado

(Texto de Stela Figueiró)

“A religião se tornou uma ferramenta para intimidar e escravizar, em vez de libertar e capacitar.” Brennan Manning

Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas. Hebreus 4:15

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