Mãe!!! MÃE!!!! MÃEEEEEEE!!!!!!
Mãe!!! MÃE!!!!!!! MÃEEEEE!!!! Quantas vezes você ouve essa palavra por dia? Normalmente, vem acarretada de um pedido: “Mãe, estou com fome”, “Mãe, vem brincar comigo?”, “Mãe, o meu irmão pegou meu brinquedo”. Depois de uns anos, os pedidos mudam um pouco, mas o Mãe continua o mesmo: “Mãe, me leva na casa do meu amigo?“ “Mãe, me dá dinheiro pra ir no cinema com a galera?”. Algumas vezes o “mãe” é terno, cheio de amor. Algumas é bravo, exigindo alguma coisa ou no tom de reclamação. Várias vezes chega a ser até importuno: “você não está vendo que eu estou no banheiro, chama teu pai que está ali do teu lado”.
Um dia, perguntaram a um dos meus filhos como eu me chamava. Ele, em sua simplicidade, respondeu: “mamãe”. Para eles, não sou a Tathiana, nem tão pouco a mulher que gosta de escrever e se formou em jornalismo. Para eles, não importa se nasci no Brasil ou nos Estados Unidos. Tudo que importa para eles é que sou sua mãe. De todas as definições e facetas que os outros vêem em mim, para eles eu sou simplesmente a mãe. E este “simplesmente mãe” é tudo que eles precisam. Este mãe representa aconchego, segurança, o lugar para onde eles querem correr quando se sentem tristes ou assustados. Mãe é o refúgio quando tudo o mais dá errado.
Nenhum cientista, nenhum historiador ou revolucionário consegue diminuir o valor e o peso que esta palavrinha carrega. Nossa mãe é o nosso primeiro amor. Nossa mãe é a nossa primeira e mais importante influência. Nossa mãe é a lente pela qual nós começamos enxergar este mundo que às vezes é bastante confuso.
Ser chamada de mãe nos traz tanta alegria, tanto orgulho, tanta satisfação. Mas ser mãe também traz muitas responsabilidades, algumas dificuldades, dias difíceis em meio a outros maravilhosos. Ser mãe significa estar constantemente alerta. Atendemos tantas necessidades dos nossos filhos que às vezes até nos esquecemos de nossas mesmas. Lidamos com comparação, com estresse e culpa. A lista de afazeres nunca acaba e se não tomarmos cuidado, perdemos o foco do que realmente importa e permitimos que essa linda e importantíssima missão se torne um peso.
Mas nossos filhos não são um peso, eles são um presente. Um presente que Deus nos confiou para serem cuidados, amados e ensinados.
Um presente que deve ser estimado, priorizado e respeitado.
Mamãe, lembremo-nos de não permitir que a correria da vida roube de nós o que há de mais precioso. Não estejamos demasiadamente atarefadas, demasiadamente ocupadas ou preocupadas com tantas outras coisas a ponto de que um presente tão lindo que é ser mãe se torne um peso.
Filhos são um presente e não um peso!
Texto escrito por mim e originalmente publicado na Revista Cia Brasil, edição de maio!
Um Comentário