Faça um favor à sua família: Seja Feliz!
Existe um famoso ditado aqui do sul dos Estados Unidos que diz: If Momma Ain’t Happy, Ain’t Nobody Happy. Traduzindo: “se a mamãe não está feliz, ninguém estará feliz.” Inegavelmente, nós mulheres somos quem damos o colorido na casa e na vida de nossa família! Basta ir visitar alguém que logo percebemos que em tudo tem o dedo da esposa. E isto pode ser bom ou ruim, dependendo da postura que tivermos. Nós mulheres somos mais sentimentais e emotivas que os homens e por isso mesmo as emoções que temos tendem a transparecer e a atingir toda nossa família. Se estamos sempre de mau humor, preocupadas e reclamando, os que estão ao nosso redor sentirão isto, afinal if momma ain’t happy, ain’t nobody happy! Sendo eu mesma emotiva e sanguínea (aquele tipo de pessoa que transparece de longe se não está bem) tive que trilhar (e continuo trilhando) um caminho de aprendizado de como ser mais contente!
Nossa alegria não pode se basear somente em sentimentos:
Aprendi que o contentamento é algo muito mais profundo do que um simples momento de alegria. Uma das definições de contentamento é estarmos satisfeitos. Tantas vezes ficamos perseguindo a felicidade e nunca a encontramos, pois relacionamos nossa felicidade com como nos sentimos em determinado momento. Nossos sentimentos são enganosos e variam muito, por isso não podemos confiar somente neles! Quando aprendemos que podemos controlar nossos sentimentos ao invés de sermos controladas por eles, encontramos liberdade para não sermos escravas de como nos sentimos em um determinado momento. Joyce Meyer diz: “Se nós tivermos que acordar para ver como nos sentimos e então ver se vamos aproveitar ou não o dia, estamos deixando que os nossos sentimentos nos controlem. Mas ainda bem que nós temos o poder de tomar decisões que não são baseadas em nossos sentimentos. Se estivermos decididas a fazer o que é correto independente do que nossos sentimentos dizem, Deus sempre será fiel para nos dar a força que precisamos.”
Nossa alegria não pode se basear somente em circunstâncias:
Paulo, um dos maiores nomes da Bíblia, nos ensina algo maravilhoso. Mesmo passando por enormes lutas, prisões e enfermidades ele diz: “pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece”.Filipenses 4:12. A Primeira coisa que me chama a atenção é que Paulo aprendeu! Se Paulo teve que aprender a ser contente, imagine eu! Pesquisando mais a fundo, descobri que a palavra contente neste verso vem da palavra grega autarkes que denota auto suficiência. Os estudiosos dizem que o que Paulo estava dizendo aqui é que ele aprendeu a viver satisfeito independente das situaçoes ou circunstâncias externas. Trazendo pro nosso mundo de mãe, eu posso estar contente mesmo quando meu marido não me ajuda como eu gostaria; eu posso estar contente mesmo quando meu filho está vivendo uma fase difícil; eu posso estar contente mesmo em meio a afazeres que parecem que nunca vão acabar! Como já disse em outros textos, nossa vida aqui na terra não é perfeita, circunstâncias não são perfeitas e pessoas menos ainda! Se formos esperar pra sermos felizes quando tivermos tudo certinho, acho que estaremos com problemas. Tão pouco podemos transferir a responsabilidade da nossa alegria e contentamento para outra pessoas. Outra citação de Joyce Meyer que gosto muito: “Queria mudar todo mundo para que eu pudesse ser feliz, mas Deus mostrou que em muitos casos eu era o problema.” Obviamente existem situações difíceis e preocupantes, mas veja como Paulo terminou o assunto no trecho citado acima: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”.
Pare de reclamar e aproveite!
Por favor, não me leve a mal, mas nós mulheres as vezes somos tão reclamonas que nos tornamos chatas (não fica brava comigo, tá? Eu me incluo neste grupinho!). Até o livro de Provérbios diz: : “Uma esposa que vive resmungando é como água que pinga sem parar.” Já viu uma goteira que fica pingando e pingando ou uma mulher que fica dizendo a mesma coisa e a mesma coisa e a mesma coisa?! Quando tive meu primeiro filho e decidi parar de trabalhar, vivia reclamando com meu marido que ficava muito sozinha, pois a maioria absoluta de minhas amigas trabalhavam fora e ele saía cedo pra trabalhar e só voltava a noite. Reclamava do trabalho dele, que é muito longe, reclamava que era difícil sair de casa sozinha com criança, reclamava que não gostava de ficar o dia inteiro dentro de casa sem ver gente e a lista prosseguia… Até que percebi que ficar reclamando não ia mudar nada. Primeiro precisava aceitar que certas circunstâncias, como o trabalho do meu marido, não poderiam ser mudadas, pelo menos naquele momento. Também precisei perceber que minha vida agora era diferente da maioria da minhas amigas e isso também não poderia mudar. O que poderia fazer então? Mudar aquilo que estava ao meu alcance e que me faria mais feliz. Não gostava de ficar o dia sozinha sem ter com quem conversar então comecei a sair de casa. Algo simples assim: saia pra ir ao parque, saia pra ir em alguma atividade da igreja, saia para fazer uma caminhada com meu filho. Só o fato de estar lá fora já me fazia super bem (amo a luz do sol e ar livre) e quanto mais saia, mais oportunidade tinha de conhecer novas pessoas, de fazer mais amizades. Passei a encontrar outras mães que estavam passando pela mesma situação. As reclamações e murmuração se tranformaram em alegria e novas amizades!
Pra encerrar, gosto muito da famosa oração da serenidade que diz: “Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso, e sabedoria para distinguir uma da outra” . Amém!
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