Eu sou apenas uma mãe!
Olá meninas! Tem bastante gente escrevendo coisas tão edificantes que daqui pra diante de vez em quando, na sessão de entrevistas, vou estar compartilhando texto de outras pessoas com vocês. Sempre vamos dar os créditos no começo e final do texto. O texto de hoje, de Emily Wierenga, é lindo e se você anda com a auto-estima baixa por ser apenas uma mãe, não deixe de ler!
Tomei banho antes das 10 horas hoje porque eu ia levar meus filhos brincar na casa de amigos. Vesti um jeans, passei um pouco de gloss, dei um jeito no cabelo, um pouquinho de perfume e em seguida, lembrei que eu não tinha carro.
Meu marido sofreu um acidente há alguns meses e desde então temos somente um carro, o que funciona para nós, exceto em dias como hoje, quando meu marido precisou do carro, e eu estou aqui, trancada em casa pronta pra sair, de gloss e jeans. Meus filhos estão prostrados sobre o sofá, querendo sair pra brincar com amigos.
E eu estou prestes a desistir, limpar o gloss da minha boca, tirar a minha calça jeans e colocar aquele velho moletom quando eu penso:
Não há problema em me vestir bem, mesmo que eu tenha que ficar em casa. Porque a vida de uma mãe deve ser celebrada e cada dia deve ser visto como especial. Não importa que eu tenha que ficar no sofá segurando meus bebês, jogando um jogo de memória e sentido os raios do sol da manhã, sobre um tapete manchado de nescau e sujo de farelos de cereal.
Eu sei que não sou “só” uma mãe. Eu sei que ser mãe é um dos papéis mais revolucionários e transformadores que uma mulher pode exercer. E eu sei também que é o trabalho mais difícil, que exige cada minuto das nossas emoções e até da nossa sanidade!
Mas por que é que temos de nos justificar para o mundo?
As pessoas podem dizer : “Ah, você é apenas uma mãe” e não há problema em se defender quando você ouve isso – mas eu fico pensando … será que o fato das pessoas pensarem isso, que eu sou apenas uma mãe, de alguma forma vai diminuir a beleza e santidade da maternidade?
Será que lutar para ser visto e notado não rouba a dignidade e humildade desta posição que estamos, em nos tornamos mais por sermos menos? Em lavar os pés uns dos outros?
Quando Jesus foi acusado e posto à prova sobre quem ele era, sobre o caráter dele, quando lhe perguntaram se ele confirmaria quem disse que era, ele não disse nada.
Isso muitas vezes me incomoda porque vivemos em uma cultura que dá credibilidade a quem se destaca e defende os seus direitos, aquele que recebe todos os créditos e elogios pelo seu trabalho.
A beleza, porém, em ser mãe é que a recompensa vem de uma forma tranquila e longe dos olhares. A forma como uma criança envolve seus braços em volta de seu pescoço e sussurra: “Eu te amo mamãe”, e ninguém ouve isso, exceto você, e isso é perfeito. Porque isso é o suficiente.
Perdemos a capacidade de manter as coisas íntimas e reais.
Quanto mais for silencioso para nós, mais alto é para Jesus.
Se tivermos que justificar a nós mesmas, roubaremos a glória do que não é visto. Isso apaga a beleza invisível da posição de ser mãe e nos torna apenas mais um funcionário galgando os degraus de uma escada corporativa – tornando a maternidade, um emprego.
Não, a maternidade não é um emprego! A maternidade é um ministério e eu vou fazê-lo com o máximo de orgulho e humildade – vou fazê-lo com todo o meu coração e alma, e eu vou fazê-lo com prazer e com gloss nos lábios . Vou usar jeans alguns dias em vez dos velhos agasalhos, vou arrumar o cabelo, mesmo que eu não saia de casa, e quando alguém disser: “Ah , você é só uma mãe que fica em casa? ”
Eu vou dizer: Sim.
Porque eu não preciso dizer mais nada.
Qualquer outra coisa seria inventar desculpas para a maior honra do mundo.
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Emily Wierenga
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